Thursday, December 25, 2008

pura balela

essa história de que quando se viaja se consegue se desligar da vida que é vivida. quando se vive intensamente e se ama o que se tem, não tem como esquecer. quando se dá valor ã tudo o que já foi conquistado e todos os projetos que hão de ser consumados, não é possível simplismente deixar de lado. não pra mim.

nos meus curtos vinte e um anos de idade construí algo de que me orgulho. algo que ainda precisa de infinitos retoques, de diferentes olhares e ângulos, de mais maturidade, mas que é meu. cada segundo aqui me amadurece, mas é temporário. é lindo saber de onde eu venho, o que eu sou e para onde vou voltar. saber quais são os meus desejos e projetos para o futuro. tudo aqui é muito bom, com excessão das comidas, do branco eterno trazido pela neve e alguns outros inconvenientes que não minimizam o prazer de se estar aqui. mas o que me faz sentir melhor ainda e cada dia mais seguro, é o fato de que eu sei o que será feito ao retornar. talvez não da forma como eu penso hoje, devido às lições que ainda vou aprender por aqui. tomara que de uma forma bem mais madura e apurada, por meio dos aprendizados que espero ter. o fato é que eu ainda tenho os mesmos sonhos, os mesmos desejos e as mesmas vontades, eu não mudei. sinto falta das mesmas pessoas, que tanto tempo levaram para me encantar....

quando eu voltar só quero ver todos que fazem parte da minha vida e, assim que terminar de matar a saudade de tudo, tocar a vida em diante. mas, antes disso, quero continuar saboreando cada dia desse corre corre que me ensina sempre mais.

1 comment:

Victor "freud" Lobo said...

É inegável que essas experiências nos ensinam até outras formas de ver o mundo.

Qualquer um que se limita aos próprios horizontes comete um erro tão grande e a maioria das vezes nem se dá conta disso. Estar só, estar longe, em outro país, em outra cultura mostra o quão grande é esse mundo. Cheio de pessoas e possibilidades, com o perdão do clichê.

Mas é massa se encontrar nesse mundão, Marcão. Saudades aí, cara. De uma certa forma estou longe das coisas que gosto. Passo por algo comparável, com a diferença que já vi tudo isso antes.

Abraços!
Publique coisas aí, véio. Não deixe só para o Orkut os registros dessa viagem, pô!